Em Goiânia, um caso estarrecedor envolvendo uma clínica de estética clandestina veio à tona, expondo a utilização de produtos proibidos e procedimentos inadequados que resultaram em graves complicações para pacientes. As investigações, que se iniciaram em abril de 2024 após uma denúncia, revelaram um cenário de horror com vítimas sofrendo de necrose e outras sequelas.
O casal responsável pela clínica, identificado como Paulo e Karine, foi preso em dezembro de 2024, liberado em fevereiro de 2025 e novamente detido em março de 2025, após novas acusações. Eles foram indiciados por crimes como lesão corporal gravíssima, exercício ilegal da medicina, fraude processual e falsificação.
A polícia constatou que os procedimentos estéticos eram realizados com substâncias perigosas e proibidas, como óleo de silicone e PMMA. Ao contrário do ácido hialurônico, que é seguro para preenchimentos, o óleo de silicone pode causar necrose, embolia e outras complicações fatais.
Os riscos associados ao uso de silicone industrial em procedimentos estéticos são alarmantes, incluindo reações inflamatórias graves, deformidades, dores crônicas, dificuldades de locomoção, infecções, embolia pulmonar, necrose tecidual, migração do produto e, em casos extremos, morte.
"A aplicação inadequada do produto aumenta o risco de infecções locais e generalizadas, que podem levar à sepse."
O caso ganhou grande repercussão em Goiânia, levantando sérias preocupações sobre a segurança dos procedimentos estéticos na região. A comunidade está em alerta, e muitos clientes de clínicas de estética estão mais cautelosos ao escolher onde realizar seus procedimentos.
A situação serve como um alerta crucial sobre a importância de regulamentações rigorosas e fiscalização efetiva no setor de estética, visando proteger a saúde e o bem-estar dos pacientes. A expectativa é que novas informações sejam reveladas à medida que as investigações avançam, responsabilizando todos os envolvidos e prevenindo futuras ocorrências.
É imperativo que a sociedade esteja atenta e denuncie quaisquer irregularidades, garantindo que a busca pela beleza não coloque em risco a vida e a saúde das pessoas. Casos como este reforçam a necessidade de um debate sério sobre a ética e a segurança na área da estética, com o objetivo de proteger os consumidores e punir os responsáveis por práticas ilegais e perigosas.
Este escândalo em Goiás serve de exemplo para que a população brasileira fique atenta a esses procedimentos estéticos e denuncie qualquer suspeita às autoridades competentes. A busca pela beleza não pode colocar em risco a saúde e a vida das pessoas.
*Reportagem produzida com auxílio de IA