A ação resultou na prisão em flagrante de 13 pessoas por tentativa de fraude e associação criminosa.
Os casos ocorreram em locais de provas em Castanhal, no nordeste estadual, e, em Belém, nos bairros do Marco, Umarizal e Val de Cans.
Entre os detidos, estavam indivĂduos flagrados tentando utilizar aparelhos celulares em miniatura e relógios digitais de forma estratégica nas roupas, partes Ăntimas e calçados.
"O esquema criminoso envolvia professores especialistas que se inscreviam nos certames, realizavam as provas e, em seguida, transmitiam as respostas para os candidatos envolvidos no esquema. O grupo jĂĄ havia tentado fraudar outros concursos pĂșblicos no ParĂĄ, e sua organização tinha um nĂșcleo em Abaetetuba, de onde operava em vĂĄrias cidades do ParĂĄ", explicou o delegado-geral, Walter Resende.
Além disso, celulares pessoais e relógios digitais utilizados no crime foram apreendidos.
Os criminosos cobravam valores de até R$ 10 mil de cada candidato em troca do gabarito das provas.
"Os policiais civis atuaram de forma velada, disfarçados de fiscais do concurso.
Eles monitoraram os locais de prova e, de maneira estratégica, abordaram os suspeitos no momento em que iam ao banheiro para verificar o gabarito.
As abordagens ocorreram sem causar constrangimento aos demais participantes, mas com a eficiĂȘncia necessĂĄria para frustrar a tentativa de fraude", explicou o superintendente regional, Mhoab Khayan.
A operação foi realizada por equipes da SuperintendĂȘncia Regional do Baixo Tocantins, NĂșcleo de Apoio à Investigação de Abaetetuba, Delegacia de HomicĂdios de Abaetetuba e Delegacia de Abaetetuba, Diretoria de PolĂcia Especializada (DPE).
Os detidos foram conduzidos à DIOE, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante pela autoridade policial.
O Impacto com informações da PC-PA
Durante a operação, foram apreendidos vĂĄrios aparelhos celulares do mesmo modelo, conhecidos por seu tamanho reduzido, o que dificultava sua detecção pelos equipamentos de segurança.