O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) tem sido palco de inúmeras fraudes ao longo de sua história. A mais recente é a Operação Sem Desconto, que expôs descontos indevidos de R$ 8 bilhões nas contas de aposentados e pensionistas, culminando na queda de Alessandro Stefanutto, então presidente do órgão.
Stefanutto havia assumido o cargo em julho de 2023, substituindo Glauco Wamburg, que também caiu por suspeitas de irregularidades na "farra das passagens".
Ainda em 1991, Jorgina de Freitas, procuradora previdenciária, ganhou notoriedade ao ser descoberta em um esquema que desviou bilhões do INSS. Ela foi condenada e presa, sendo obrigada a devolver R$ 200 milhões aos cofres públicos.
Em 2025, diversas operações da Polícia Federal revelaram esquemas fraudulentos envolvendo servidores, advogados, contadores e empresários. Uma delas, em Roraima, investigou fraudes no Benefício Assistencial à Pessoa Idosa (BPC-Loas) destinado a venezuelanos.
Os métodos de fraude variam, desde a "ressurreição" de beneficiários falecidos até a criação de documentos fictícios de idosos. Relembremos alguns casos emblemáticos:
Em 2004, o esquema "Mortos-Vivos" em Cuiabá reativava benefícios de pessoas falecidas, causando um prejuízo de R$ 1,2 milhão.
Em 2006, um médico do INSS em Cubatão descobriu um esquema de atestados falsos com seu carimbo, levando à prisão de duas pessoas.
Já em 2009, a Operação Zeppelin prendeu 32 pessoas em Sorocaba por fraudes em aposentadorias, com um prejuízo de R$ 5 milhões.
Mais recentemente, em fevereiro de 2025, a Operação Mandatum revelou a falsificação de atestados médicos, causando um prejuízo de R$ 2,6 milhões. No mesmo mês, a Operação Melhor Idade identificou 285 identidades falsas e R$ 23 milhões de prejuízo em fraudes com "idosos de aluguel".
"A história mostra que mesmo antes de ser batizado oficialmente como Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o órgão já havia sido alvo de fraudes."
É imperativo que as autoridades continuem a combater essas fraudes para proteger os recursos da previdência e garantir que os benefícios cheguem a quem realmente precisa, porque, cá entre nós, o dinheiro público não é capim!
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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