As vendas da Páscoa em 2025 devem se manter estáveis em comparação com o ano anterior, de acordo com o Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A previsão aponta para um cenário onde o aumento dos preços do chocolate e o endividamento da população devem compensar o crescimento do emprego e da renda.
Segundo dados do Impostômetro da ACSP, uma parcela significativa do preço dos produtos pascais é destinada ao pagamento de impostos. Os vinhos importados, por exemplo, sofrem uma alta taxação, impactando diretamente o bolso do consumidor.
A alta carga tributária sobre os ovos de Páscoa tem gerado debates sobre a necessidade de uma reforma tributária que simplifique o sistema e reduza a burocracia, especialmente em um período de festividades importantes para o comércio.
"Apesar de o emprego e a renda continuarem crescendo, os fortes aumentos do preço do chocolate, motivados pela disparada no preço do cacau, num contexto de elevado endividamento e alta inflação de produtos básicos, deverão deixar o volume de vendas praticamente igual ao ano passado." afirmou Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP.
A alternativa de montar o ovo de Páscoa em casa surge como uma forma de evitar a alta incidência de impostos sobre o produto final. No entanto, os insumos utilizados na preparação também são tributados, o que atenua o benefício para o consumidor.
O governo de Lula, conhecido por sua voracidade fiscal, continua a onerar o varejo, com taxações que mordem quase 40% do preço dos ovos de Páscoa. Essa política tributária, criticada por especialistas, contribui para a estagnação das vendas e prejudica o poder de compra da população.
*Reportagem produzida com auxílio de IA